A Culpa Vive Solteira: O olhar de um economista sobre Portugal, a desigualdade, a pandemia e o quotidiano
(By Luís Aguiar-Conraria) Read EbookSize | 25 MB (25,084 KB) |
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Author | Luís Aguiar-Conraria |
«Luís Aguiar-Conraria não é um homem de trincheiras. Pelo contrário: tendo convicções, olha para os argumentos com real abertura de espírito. (…) Um livro com reflexões muito marcantes, pois revelam o que está mal em Portugal e de que nem todos falam, ou de que poucos falam, como a crónica falta de capital, a injustiça intergeracional ou porque é que somos e seremos pobres. (…) A vantagem dos textos é que nos põem a pensar sobre os temas. Abalam certezas. Instalam dúvidas.»
José Manuel Fernandes in Prefácio
É possível falar sobre economia de forma rigorosa sem usar economês? Luís Aguiar-Conraria mostra que o jargão económico é uma muleta desnecessária. Não só é possível escrever sobre economia de uma forma que qualquer pessoa inteligente — independentemente da sua formação — entende, como é possível usar a «ciência» económica para analisar uma miríade de outros assuntos.
Neste livro, o autor recorre à economia para discutir temas que vão do sexo às classes sociais, passando pela democracia popular, o racismo ou a importância da qualidade das nossas escolas, chegando, por vezes, a respostas surpreendentes. Naturalmente, ou não fosse dos mais reputados académicos da área, discute também economia. Com o estilo o celebrizou como um dos mais influentes opinion makers do país, Luís Aguiar-Conraria ensaiará respostas a várias questões prementes. Quais as causas da grande estagnação da economia portuguesa? Qual a importância de uma boa regulação? Como ter um sistema fiscal redistributivo e, simultaneamente, competitivo?
No primeiro capítulo, intitulado economia pop, Aguiar-Conraria foca-se nas questões do quotidiano e engloba assuntos tão diversos como a variedade de ovos à venda ou a simulação de orgasmos, enquanto que no seguinte os temas principais são a economia nacional e internacional do século XXI. Já no terceiro capítulo, as desigualdades, discriminação e luta de classes concentram a atenção do autor, que aborda neste capítulo a questão das quotas femininas e o fosso salarial entre homens e mulheres, entre outros temas. O quarto capítulo é dedicado ao impacto e consequências futuras da pandemia e, por fim, o último capítulo, sendo o mais pessoal, apresenta retalhos da vida de um economista e inclui textos muito variados.
Tal como, ao investigar um crime, um inspetor pergunta quem com ele beneficiou, também um economista interpreta as relações humanas à luz dos incentivos, económicos ou não. O autor baseia-se em princípios económicos fundamentais para apresentar um retrato de Portugal e do que podemos fazer para mudar o rumo do nosso país. Eis A Culpa Vive Solteira.”