João Cabral de Melo Neto em 8 tempos
(By João Cabral de Melo Neto) Read EbookSize | 27 MB (27,086 KB) |
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Author | João Cabral de Melo Neto |
Um dos maiores poetas de língua portuguesa do século XX, João Cabral de Melo Neto nasceu em 1920, na rua da Jaqueira, no Recife. Morou em Barcelona, Sevilha, Lisboa, Marselha, Madri, Berna, Quito... e esses locais por onde viveu e viajou estão presentes em sua obra. Seus poemas, como A educação pela pedra e Morte e vida severina, se tornaram clássicos da nossa literatura. Ficou conhecido pelo rigor formal, a apurada crítica social e o estilo conciso de sua escrita. Em uma comparação feita por ele mesmo, seria como um escultor, que incessantemente corta a pedra até que a escultura surja de dentro dela.
Para comemorar o centenário de nascimento do poeta, a Alfaguara convidou oito personalidades de nosso cenário cultural e entusiastas da obra de João Cabral para escolher e comentar seus poemas prediletos neste e-book gratuito: Inez Cabral, João Anzanello Carrascoza, Socorro Acioli, Antonio Carlos Secchin, Regina Zilberman, Italo Moricone, Deborah Colker e Schneider Carpeggiani. Esse material é só um pequeno recorte de uma obra de força descomunal e faz parte do lançamento da Poesia completa de João Cabral de Melo Neto, que traz ainda textos póstumos, dispersos e inéditos, organizados por Antonio Carlos Secchin com a colaboração de Edneia Ribeiro.
"Mudou profundamente não só a poesia, mas a cultura brasileira" — João Alexandre Barbosa
"Na sua geração, não tem quem o iguale, mesmo em dimensão universal." — Augusto de Campos
"Cortava a poesia com a faca só lâmina de sua extraordinária força vocabular, criando impactos ao mesmo tempo plásticos e fundamentais. Nunca usava o enfeite como complemento da essência, tudo nele era inaugural, primeiro, único." — Carlos Heitor Cony
"Com sua memória firmemente enraizada em seu Pernambuco natal, ele descreveu com uma obsessão absolutamente detalhista as paisagens de sua região e o modo como esta moldava os seres humanos." — Nelson Ascher
"Foi um homem contraditório, como todos somos. A diferença é que soube arrancar dessa ambiguidade uma poesia genial." — José Castello”