Revolução
(By Hugo Gonçalves) Read EbookSize | 22 MB (22,081 KB) |
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Author | Hugo Gonçalves |
«Esquerda, direita, revoluções, ditaduras? Tudo passa. As ideologias são como os cortes de cabelo, mudam consoante as modas. Mas há uma coisa que permanece. O caráter. Só o carácter te previne de ser um pulha ou um oportunista em nome de uma ideia.»
Um disparo perfura a noite na serra de Sintra, durante um jantar da família Storm, e a matriarca sabe que perdeu um dos três filhos. O epicentro do colapso tem origem muitos anos antes, entre o fim da ditadura e os primeiros tempos da revolução. Maria Luísa, a filha mais velha, opositora clandestina do regime, é perseguida pela PIDE. Frederico, o filho mais novo, está obcecado em perder a virgindade antes de ser mobilizado para a guerra colonial. E Pureza, a filha do meio, vê os seus sonhos de uma perfeita família tradicional despedaçados pelo processo revolucionário em curso.
Revolução acompanha a família Storm, do desmoronar do império ao despertar da democracia, ao longo dos rocambolescos, violentos e excessivos meses do PREC, quando a esperança e o medo dividem os portugueses, separando filhos e pais, colocando irmãos em lados opostos da barricada.
Um romance, a tempos trágico, a tempos cómico, sobre a liberdade e as relações familiares, sobre as escolhas que nos definem e as omissões que nos revelam. Nestas páginas, Hugo Gonçalves — autor nomeado para os prémios Oceanos, Fernando Namora e P.E.N. Clube — cruza os destinos de uma família com a cronologia desenfreada de um país à beira da guerra civil, pintando um fresco magistral de uma época irrepetível da nossa História.
Sobre Deus Pátria Famí
«Deus Pátria Família agarra o leitor pelos colarinhos, logo a abrir, e nunca mais o abandona. […] Podemos lê-lo como um policial, uma reconstituição histórica, um questionamento religioso, um estudo de personagens, um enredo com pontas bem atadas. Mas talvez seja, acima de tudo,um desafio ao o de se rever hoje no que o passado já experienciou. Ler para não radicalizar.»Luís Ricardo Duarte, Visão
«A escrita ágil, precisa, exuberante de Hugo Gonçalves recupera, na perfeição, o ambiente de medo, desconfiança e perigo da cidade durante a Guerra. As suas esquinas escuras, os esconderijos claustrofóbicos, o calor sufocante, o inflamar dos ânimos nesse tórrido Verão de 1940 são invocados com mestria. […] Hugo Gonçalves consegue a proeza de conjurar, com a sua escrita, um Portugal “amordaçado”.»Helena Vasconcelos, Público
«O uso de personagens muito bem delineados, a par de uma reconstituição de época bastante credível, com uma cadência narrativa bem montada, deixa o leitornavegar por um engano consciente e permite entender o que poderia resultar da célebre premissa “e se?”.»Diário de Notícias”